O Anel e o Castelo
O estalajadeiro limpava o chão com uma vassoura de folhas, estava possesso com a sujeira que a corja da noite fizera, ele deveria estar acostumado por que era assim todo santo dia, mas ao contrario preferia se lamentar e viva dizendo que se tivesse juízo voltava para o campo. Não contava para ele nem que aqueles bruxos truculentos da noite eram mais da metade do seu lucro diário, não era todo dia que alguém queria se hospedar naquela espelunca, sim ele sabia que o lugar era lamentável, não fazia nada para mudar por que era assim que a turba que frequentava gostava, ou deveria ser, visto que, toda noite eles deixaram o lugar mais decaído. Passou a vassoura em algo grudento que não soube identificar e teve vontade de dar um basta e aparatar bem longe dali, mas já estava há muito tempo naquilo, e no fundo já se sentia parte da sujeira.