terça-feira, 23 de abril de 2013

Misterioso Mistério do Tempo - Epílogo





Epílogo



1971

Um garoto de onze anos, magro, de uniforme sonserino e com um nariz grande demais para seu rosto andava correndo por um corredor de Hogwarts com um monte de livros empilhados em seus braços, ele tinha a cara fechada e um tanto triste, seus olhos muito negros estavam rasos d’agua e ele fazia muito esforço para manter as lagrimas dentro das pálpebras. Era um garoto muito sozinho, não tinha amigos, a única amiga que fez na vida foi a Liliam e para sua infelicidade o chapéu a selecionou para a Grifinória e agora, ela andava cercada daqueles desordeiros. A menina ainda lhe dava atenção, mas não era a mesma coisa de quando eram vizinhos e brincavam juntos na rua. Seus colegas de casa o ignoravam por ele não ser filho de ninguém importante, os poucos que lhe davam atenção queriam apenas copiar os seus deveres de casa.

Os professores o achavam inteligente e aplicado e ele se orgulhava muito disso. Queria aprender, tinha fome de conhecimento, e no fundo queria descobrir algo de útil para usar contra aqueles de que não gostava. Queria defender a mãe da ira bêbada de seu pai. Se tornar alguém que as pessoas falassem com respeito, nem que fosse por medo. E acima de tudo, queria impressionar Liliam Evans.

domingo, 14 de abril de 2013

Misterioso Mistério do Tempo - Capitulo 12 - Ultimo capítulo!







Vikings


A tempestade lançava gotas de chuva impiedosamente contra a vidraça da janela do castelo, Hermione esperava que isto não fosse um mau presságio, havia duas horas que os homens partiram, ela se encontrava na sala privada da duquesa. Passara grande parte desse tempo olhando pela janela fixamente o portão do castelo, numa esperança vã de que eles voltassem, que decidissem não lutar.

A duquesa estava ajoelhada no oratório, ela rezava fervorosamente por seu marido e pelo enteado. A senhora perguntou muitas vezes se Hermione gostaria de acompanhá-la à oração, mas a bruxa não queria sair da janela, queria manter sua vigília silenciosa do portão.

Abigail acendeu mais uma vela, “Pater noster qui es in caelis;
sanctificetur nomen tuum.” Hermione fechou os olhos e deu as costas a janela, Pensou em acompanhar a duquesa, mas não sabia rezar em latim “adveniat regnum tuum;
fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.”  Mais uma vela acesa, está por Hermione, uma luz para o divino, seja lá qual seja para que proteja seu amor.

Frio era o que Snape sentia, seu manto estava encharcado e o vento cortava lhe o rosto fazendo seus finos cabelos negros voarem para traz apesar de molhados. O exercito havia parado, acreditavam que estavam a uma distancia segura dos Vikings, para saberem com exatidão mandaram um batedor a frente, o rapaz devia voltar a qualquer hora.